O excesso de lotação das suas celas, problema já enfrentado pela equipe da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Taquara, voltou a chamar a atenção de quem passa pela rua Guilherme Lahn, número 906, no Centro. Na manhã deste sábado (18), um indivíduo foi algemado na grade em frente a delegacia, junto a calçada da rua Guilherme Lahm, número 906, no Centro.
Preso por estar com uma arma de fogo, um homem, de 36 anos, não pode pagar o valor da fiança, tendo que aguardar na delegacia até que o sistema prisional informasse o presídio para onde ele deveria ficar detido. Devido a superlotação das celas da DPPA de Taquara, enquanto aguardava ser transferido o detido precisou ficar na calçada, com dois policiais da Brigada Militar responsáveis pela sua custódia.
Conforme Fábio Monteiro, policial civil plantonista, essa situação é recorrente na DPPA de Taquara.
“Estamos convivendo novamente com esta situação. A lotação está sendo bem frequente, ainda que as vagas [nos presídios] estejam sendo liberadas de forma mais rápida”, conta Fábio.
Ele explica ainda que, nesses casos, um policial civil é destacado para cuidar dos presos, como uma espécie de “figura informal do carcereiro”, resultando em desfalque em outros setores da Delegacia de Polícia ou DPPA.
“O nosso desafio é alertar as autoridades que têm competência para solucionar o problema, tomarem a atitude devida. Não temos a intenção de expor a polícia civil, neste caso a DPPA, como um ponto negativo da cidade de Taquara. Prestamos um serviço de excelência para a região do Vale do Paranhana”, esclarece o policial civil de Taquara.